quarta-feira, 6 de junho de 2012

Produção de soja na América do Sul terá recuo, de acordo com IGC


Nesta terça-feira (29/05), o Conselho Internacional de Grãos (IGC) reduziu a estimativa para a produção de soja naAmérica do Sul. Desde setembro, esta foi a 17ª vez que a projeção sofreu modificações, o que elevou a queda para 16%, na comparação anual. 
De acordo com a última previsão, a América do Sul deve produzir 114,4 milhões de toneladas de soja em 2011/2012. "Com a colheita sul-americana quase terminada, agora é possível fazer uma análise melhor do impacto do clima seco sobre a produtividade", disse o conselho. 
O IGC divulgou que os números inferiores da nova projeção foram consequências da forte seca e das doenças na região. Em comparação com a primeira previsão, em setembro de 2011, são 23 milhões de toneladas a menos. Já em relação à estimativa do mês passado, a diminuição foi de 1,5 milhão de toneladas 
Argentina deve produzir 41 milhões de toneladas de soja em 2011/2012, 1,9 milhão de toneladas abaixo da estimativa anterior e 16% menos em relação a 2011/2012. A queda de 16% da produção da América do Sul pode colocar uma forte pressão sobre os estoques estadunidenses. 
O IGC manteve sua projeção para a safra brasileira em 65,6 milhões de toneladas, uma queda de 13% ante a produção recorde de 75,3 milhões de toneladas em 2010/2011. As exportações brasileiras devem somar 35,7 milhões de toneladas no ano comercial (que termina em 30 de setembro de 2012), alta de 19% na comparação anual. Os embarques argentinos devem chegar a 8,2 milhões de toneladas, um recuo ante os 9,2 milhões de toneladas de 2010/2011. 
Para a produção global da oleaginosa, o conselho projeta uma queda de 30 milhões de toneladas em 2011/2012. Já ocomércio mundial deve diminuir em 2,3 milhões de toneladas, indicando um uso significativo dos estoques. Apesar do declínio da oferta global, os embarques totais à China, maior importador, devem subir 6%, para o recorde de 55 milhões de toneladas devido à alta demanda por ração animal e óleos vegetais, de acordo com o conselho. 
comércio de farelo deve crescer em 500 mil toneladas, para 57,4 milhões de toneladas. As importações de soja daEuropa devem cair 11%, mostrando o menor patamar em vários anos. No total, a projeção mostra 11 milhões de toneladas de soja importadas para o continente europeu, enquanto as importações de farelo devem ficar estáveis em 22,4 milhões de toneladas, informou a instituição. 
As importações de farelo da Europa ainda estão relativamente altas, alinhadas à média dos últimos cinco anos, pois a redução das compras de soja e a oferta apertada de outras oleaginosas têm sustentado a demanda, acrescentou. As informações são da Dow Jones.

Fonte: Globo Rural

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