Uma nova cultivar de capim, desenvolvido por meio de uma parceria entre a Embrapa Gado de Leite, Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e Empresa Mato-Grossense de Extensão Rural (Empaer), será lançada na próxima sexta-feira (23), às 08h, no Campo Experimental da Empaer, em Cáceres (220 quilômetros de Cuiabá). Trata-se da cultivar de Capim-Elefante BRS Canará, cujo experimento, em Mato Grosso, teve início em 1998, na Fazenda da UFMT em Santo Antônio do Leverger. Ficou demonstrado que a produção dessa forrageira é mais econômica, porque produz mais por hectare se comparada a outras já existentes no mercado. Para o lançamento virá a Mato Grosso o pesquisador da Embrapa Gado de Leite, de Juiz de Fora (MG), Francisco José da Silva Ledo. Também participarão, o diretor da Famev, Eugênio Nilmar dos Santos, e alunos dos cursos de graduação e pós-graduação dessa faculdade.
O experimento foi coordenado pelo professor Joadil Gonçalves de Abreu, do Departamento de Zootecnia e Extensão Rural da Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária (Famev) da UFMT. Ele explica que a Fase 1, de 1998 a 2001, em Santo Antônio, correspondeu ao período de ensaio e observação. A Fase 2, de 2002 a 2008, foi no Campo Experimental da Empaer em Tangará da Serra, quando ocorreu o ensaio sobre cortes, e em que atuou como parceiro, Francisco Ildefonso da Silva Campos, técnico da Empaer. Nessa etapa, foi desenvolvida a dissertação de mestrado na área de Ciência Animal, pelo aluno Antônio Rômulo Fava, sob a orientação do professor Joadil de Abreu. A produtividade, em Tangará, foi de 47,91 t/ha, nas chuvas, em cortes a cada 60 dias, e de 7,35 t/ha, na seca. De 2008 em diante decorreu o período de registro da cultivar.
Para o desenvolvimento desse capim foi criado um consórcio denominado Rede Nacional de Ensaio de Capim-Elefante (Renace), na qual a UFMT e a Empaer representam Mato Grosso. No Estado, o proejto teve o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa (Fapemat). “A Embrapa produziu o material genético e os experimentos demonstraram que esse cultivar é bom em Brasília (Embrapa Cerrados), no Acre e em Mato Grosso”, diz o professor Joadil de Abreu. Portanto, indicado para os biomas Cerrado e Amazônia. O Canará é próprio para corte e picagem e fornecimento, no cocho, ao gado de leite. É uma alternativa de baixo custo na época de chuvas e pode ser usada também na produção de silagem para fornecimento no período de seca.
O Capim-Elefante BRS Canará foi desenvolvido para a agricultura familiar e no Dia de Campo, em Cáceres, serão distribuídas mudas a esses produtores. Depois dessa data, as mudas poderão ser obtidas nas unidades parceiras que participam do lançamento conjunto. Para mais informações pode-se acessar o site www.cnpgl.embrapa.br ou fazer contato por meio do endereço eletrônico negócios@cnpgl.embrapa.br.
Fonte: sonoticias.com.br
quarta-feira, 21 de novembro de 2012
Sistema silvopastoril
O QUE É: Sistema de produção pecuária que consiste da combinação intencional de árvores, pastagens e gado numa mesma área e ao mesmo tempo, e manejados de forma integrada, com o objetivo de incrementar a produtividade por unidade de área.
OBJETIVO: possibilita intensificar a produção pecuária, pelo manejo integrado dos recursos naturais, evitando sua degradação.
OBJETIVO: possibilita intensificar a produção pecuária, pelo manejo integrado dos recursos naturais, evitando sua degradação.
COMO FUNCIONA:
Um levantamento de dados feito pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura mostra que em 14 países 60% das propriedades rurais praticam pecuária em seus terrenos e que ela serve de fonte de subsistência para cerca de 1 bilhão de pessoas.
Atualmente, o setor é um dos que mais cresce na agropecuária e tem um enorme potencial para reduzir a pobreza. Para que esse crescimento continue a ocorrer no longo prazo, é necessário criar sistemas sustentáveis nos quais a pecuária conviva e cresça em harmonia com o ambiente, como na pecuária agroflorestal que combina o cultivo de pastagens com árvores e arbustos.
Chamado de sistema silvipastoril, ele arboriza de forma adequada as pastagens melhorando a qualidade e a produtividade de todos os componentes do sistema: animal, solo e pastagem, madeira, lenha, frutos, sementes, resinas, além de aumentar o sequestro de carbono e a biodiversidade.
De acordo com o documento produzido pela EMBRAPA e pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), a presença de árvores no sistema contribui, por exemplo, para a regulação da temperatura do ar, diminuindo a variação dela e consequentemente tornando o ambiente mais estável.
Um ambiente com menos variação de temperatura beneficia também os animais domésticos, melhorando o conforto térmico deles e produzindo reflexos positivos sobre sua produtividade e reprodução.
Uma avaliação do desempenho de animais e de pastagens com eucaliptos e grevíleas no Sudeste do Brasil mostrou uma melhoria da qualidade da pastagem sombreada e também um ganho de peso dos animais. No caso do Paraná, onde há geada, o sistema silvipastoril contribuiu também para reduzir os danos provocados por elas.
TEXTO EM: http://sustainagro.org/
Reprodução equina
A reprodução equina é um fator a ser considerado pelo criador. A espécie equina apresenta algumas peculiaridades em relação às demais espécies domésticas, apresentando baixo índice de fertilidade. Como fatores que corroboram esse fato, pode-se citar a reprodução apenas ao redor dos 3 anos, 11 meses de gestação, apenas um produto por gestação e a ocorrência comum de reabsorção e abortos, ultrapassando 15% em alguns casos. O criador deverá, portanto, tomar medidas oportunas para que a produção de potros possa cobrir o custeio dos animais e o arrendamento da terra.
Matéria completa (Revista Veterinária) -http://agroba.se/SZTKD7
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Distúrbios comportamentais em equinos
A permanência de cavalos em estábulos pode provocar distúrbios comportamentais
Uma criadora do cavalo quarto de milha relatou que está tendo dificuldades no manejo dos cavalos garanhões. De acordo com a criadora os cavalos ficam em baias l
Uma criadora do cavalo quarto de milha relatou que está tendo dificuldades no manejo dos cavalos garanhões. De acordo com a criadora os cavalos ficam em baias l
impas, de 4 x 4 metros e fechadas apenas no lado de divisão entre os animais. Embora sejam levados diariamente para caminhar e fazer exercícios e, a cada três meses, receba pasta de verme, os cavalos comem as próprias fezes. A dúvida da criadora é de como interromper esse estranho hábito.
A consultora Sandra Aparecida Santos, pesquisadora da Embrapa Pantanal, explica que o ato de comer outros materiais que não sejam alimentos é conhecido como “pica” ou apetite depravado. No caso de ingestão de fezes, muito comum em cavalos estabulados, o nome dado é coprofagia.
Com a permanência deles em estábulos pode provocar alguns distúrbios comportamentais, pois o hábito natural dos equinos é viver em grandes áreas de pastagens ou campos. Tédio, solidão, manejo inadequado, estresse e deficiência nutricional são alguns dos fatores que podem levar os animais a agirem de maneira diferente.
Matéria completa (Revista Veterinária) - http://agroba.se/XrZlsE
A consultora Sandra Aparecida Santos, pesquisadora da Embrapa Pantanal, explica que o ato de comer outros materiais que não sejam alimentos é conhecido como “pica” ou apetite depravado. No caso de ingestão de fezes, muito comum em cavalos estabulados, o nome dado é coprofagia.
Com a permanência deles em estábulos pode provocar alguns distúrbios comportamentais, pois o hábito natural dos equinos é viver em grandes áreas de pastagens ou campos. Tédio, solidão, manejo inadequado, estresse e deficiência nutricional são alguns dos fatores que podem levar os animais a agirem de maneira diferente.
Matéria completa (Revista Veterinária) - http://agroba.se/XrZlsE
Palestra UFMS - PETZootecnia
Convidamos a todos para participar do Minicurso
"Compreenda o melhor amigo do Homem"!!
Participem!!
"Compreenda o melhor amigo do Homem"!!
Participem!!
sexta-feira, 16 de novembro de 2012
Vacinação contra febre aftosa é flexibilizada em municípios com seca
Para Ministério, flexibilização do calendário não gera risco para a incidência da doença.
Por Estadão
A Secretaria de Defesa Agropecuária, do Ministério da Agricultura, flexibilizou o calendário de vacinação de bovinos e bubalinos contra a febre aftosa nos Estados doNordeste com municípios em situação de emergência por causa da estiagem.
A segunda etapa de vacinação começou dia 01/11/12. Os serviços veterinários estaduais estão obrigados a enviar uma análise da situação para o Ministério da Agricultura até o dia 15 de janeiro de 2013.
Segundo a determinação do governo federal, as áreas em situação de emergência devem ser devidamente delimitadas. Também está proibida a movimentação de animais (bovinos e búfalos) sem a devida vacinação prévia, quando provenientes desses municípios e destinados a outros com vacinação regular ou outras unidades da Federação.
O ministério informa ainda que a previsão é vacinar 150,5 milhões de cabeças nesta campanha e que a flexibilização do calendário não gera risco para a incidência da doença, "consideradas as condições epidemiológicas atuais".
A segunda etapa de vacinação começou dia 01/11/12. Os serviços veterinários estaduais estão obrigados a enviar uma análise da situação para o Ministério da Agricultura até o dia 15 de janeiro de 2013.
Segundo a determinação do governo federal, as áreas em situação de emergência devem ser devidamente delimitadas. Também está proibida a movimentação de animais (bovinos e búfalos) sem a devida vacinação prévia, quando provenientes desses municípios e destinados a outros com vacinação regular ou outras unidades da Federação.
O ministério informa ainda que a previsão é vacinar 150,5 milhões de cabeças nesta campanha e que a flexibilização do calendário não gera risco para a incidência da doença, "consideradas as condições epidemiológicas atuais".
Ministério intensificará controle de entrada de suínos vivos no Brasil
Reforma da Estação Quarentenária de Cananéia, em São Paulo, atende ao interesse do Governo de blindar a suinocultura
por Globo Rural On-line
Para intensificar o controle da entrada de suínos vivos noBrasil, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) vai reformar e adequar a Estação Quarentenária (EQC) de Cananéia (SP). A expectativa é que o local receba animais a partir de março de 2013, o que vai proporcionar um controle intensificado da entrada de animais aliado à redução da quarentena, informou o Ministério.
A iniciativa do Mapa tem apoio de representante de associações do segmento de suínos, que em 15 dias devem enviar para apreciação do Ministério um projeto dereforma e adequação da estrutura para o padrão de quarentena. A pasta quer aproveitar a expertise dos setores envolvidos para a aplicação de uma estrutura necessária para recepcionar os animais da melhor forma possível. De acordo com o diretor do Departamento de Saúde Animal do Mapa, Guilherme Marques, o projeto reúne o interesse do Goberno de blindar a suinocultura, sob o ponto de vista econômico e social, tendo em vista a quantidade de empregos que são gerados pela atividade. “Teremos condições plenas de controlar o processo de importação de uma forma mais efetiva e reduzir os tempos em que essa quarentena ocorra”, destaca Marques, que acredita que o período de isolamento de animais deve cair pela metade, passando para, em média, um mês em meio a duração da quarentena. Na Estação de Cananéia, os animais ficarão sob supervisão por período integral, o que possibilitará o maior controle dos animais e exames para evitar a introdução de doenças exóticas ao plantel nacional. Segundo o diretor, a reforma transformará a estação em um grande centro de quarentena e de pesquisa, o que pode viabilizar a importação e exportação de suínos para mercados de interesse estratégico para o Brasil.
Reprodução equina
Reprodução equina
A reprodução equina é um fator a ser considerado pelo criador. A espécie equina apresenta algumas peculiaridades em relação às demais espécies domésticas, apresentando baixo índice de fertilidade. Como fatores que corroboram esse fato, pode-se citar a reprodução apenas ao redor dos 3 anos, 11 meses de gestação, apenas um produto por gestação e a ocorrência comum de reabsorção e abortos, ultrapassando 15% em alguns casos. O criador deverá, portanto, tomar medidas oportunas para que a produção de potros possa cobrir o custeio dos animais e o arrendamento da terra.
Matéria completa (Revista Veterinária) -http://agroba.se/SZTKD7
A reprodução equina é um fator a ser considerado pelo criador. A espécie equina apresenta algumas peculiaridades em relação às demais espécies domésticas, apresentando baixo índice de fertilidade. Como fatores que corroboram esse fato, pode-se citar a reprodução apenas ao redor dos 3 anos, 11 meses de gestação, apenas um produto por gestação e a ocorrência comum de reabsorção e abortos, ultrapassando 15% em alguns casos. O criador deverá, portanto, tomar medidas oportunas para que a produção de potros possa cobrir o custeio dos animais e o arrendamento da terra.
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Mapeamento do DNA suíno
Mapeamento do DNA suíno pode auxiliar em pesquisas científicas
Cientistas concluíram o mapeamento genético do porco doméstico, num projeto que pode ampliar o uso do animal para a produção de carne e teste de medicamentos para humanos.
Matéria completa (G1) - http://agroba.se/SZUBn8
Cientistas concluíram o mapeamento genético do porco doméstico, num projeto que pode ampliar o uso do animal para a produção de carne e teste de medicamentos para humanos.
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